sábado, janeiro 28, 2006

Temporal

Não esquecerei da regência do verbo esquecer nem da tempestade de ontem. Também não de que estou sem inspiração, mas nem por isso deixando de ser feliz. Faz sentido agora, depois do culminante da catástrofe, comentar o quanto gostei de ver-te ali, concreto molhado, pés descalços acariciando o chão de pedra, a zurzir numa martelada só as batidas já intrépidas do meu coração. Não te culpo por ser cruel, apenas existes...também não me culpo por não saber controlar este impulso, já que este é, isento de mim, a maior luta interna que estou enfrentando...